A economia da Bahia colonial foi, desde o inicio, voltada para o mercado externo, respondendo as exigencias da metropole e do comercio europeu. Alguns autores, como tavares, diz que era uma economia de exportaçao, mercantil, agraria e escravista. Com isso, o pais produzia e consumia somente o que interessava ao comercio externo, mais especificamente o de portugal, funcionando como produtor de materia prima e consumidor de produtos manufaturados e escravos.
Tudo era importado. Era proibido ter indústrias. Somente em 18 de fevereiro de 1815 foi concedida licença a Francisco Ignácio da Silveira Nobre para construir uma fábrica de vidro na Bahia. Em seguida vieram as indústrias têxteis. Fizeram-se 5 delas, enquanto no Brasil haviam 9 ao todo, mas só fabricava panos de algodão de baixa qualidade, chamados de grosseiro, que serviam para ensacar gêneros agrícolas e vestuário dos escravos.
Até sal era importado. Em contra partida, muitos “produtos do sertão” eram exportados para todas as partes do mundo desde que em seu porto “aproximavam-se” navios de várias nacionalidades. Quando se faz referência de que Salvador era o mais importante porto do hemisfério sul àquela época, poderá parecer que existia uma estrutura portuária como hoje conhecemos. Não havia! Os navios apenas “aproximavam-se” da sua costa na altura onde é hoje o Comércio, Cais das Amarras e Cais do Ouro. As mercadorias eram desembarcadas e este serviço era executado parte pelos saveiros da Bahia.
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ResponderExcluirmuito produtivo a contextualização da cidade de salvador, algumas questões do porto internacional não tinha conhecimento.
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